A FOME

A FOME*
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“Gostaria de entender o mundo
à minha maneira,
não o todo,
um pouco de tudo me basta,
pois entender tudo não me cabe,
perderia a graça
ao chegar no fim da estrada empanzinado 
e com respostas prontas,
mas terminado num beco sem saída,
numa encruzilhada,
ainda num laririnto de questões não respondidas,
de quem se alimentou
e está sem fome com o estomago completamente vazio”

Paulo Rebelo, o escrevente do tempo.

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