A QUEBRADA
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Por Paulo Rebelo
A palavra "QUEBRADA" deve significar, a meu ver, algo duro como "baixa da Ă©gua", mas hoje, tem um significado diferente: idĂlico e insurgente, e aquele que nesse caos social se sobressai ou sobrevive Ă© como uma flor de lotus em meio ao pântano. É o milagre da vida, onde parece nĂŁo haver mais esperança.
Assim sendo, essa "coisa" de dar graça à desgraça alheia ou ainda embevecimento fátuo e autocondescendencia para mascarar e romantizar a miséria brasileira, é como a fábula de "A Roupa Nova do Rei" do dinamarquês Hans Christian Andersen (1837), em que astutos e falsos tecelões lhe fizeram crer que portava um majestoso traje. Era pura ilusão.
O mundo está cheio de boas intenções, mas nĂŁo sejamos naĂŻves; estamos sendo manietados. Há um belo rosário de pomposas palavras para buscar atenuar a pobreza humana ou glorificar a "igualdade na diversidade"-clichĂ© progressista ("ex-comunista"). Eis que isso Ă© obra dessa ardil joça internacional do "Politicamente Correto", criada pela intelligentsia socialista mundial (Ă© mais fácil seguir do que contestar), profĂcua em criar eufemismos e ilusões, pasmem, mais preocupada em melhorar sua imagem e aliviar o remorso do Ocidente em relação aos povos conquistados e hoje, "excluĂdos", ao mesmo tempo em que busca apagar, sem sucesso, a sua histĂłria de genocĂdio e escravidĂŁo perpetrada pelas nações colonialistas e imperialistas, haja vista, buscar manter sua perene hegemonia do paternalismo e padrĂŁo de servilismo nacional ideolĂłgico e intelectual, atravĂ©s da inclusĂŁo de palavras melĂfluas ou ou exclusĂŁo de outras como "denegrir".
Ao final, a partir daà infere-se que a hora da "revolução das periferias" teria chegado, finalmente, para tomarem a direção do mundo através da perigosa e quixotesca ideologia comunista na onda do globalismo.
Paulo Rebelo, o intérprete da Linha do Equador.
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