A GLOBO, O POBRE EO PROGRESSISTA
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A GLOBO, O POBRE E O PROGRESSISTA
(PARTE I)
🖋️ A GLOBO, O POBRE E O PROGRESSISTA
Por Paulo Rebelo
A GLOBO não gostava do pobre até precisar dele para não perder mais audiência para as igrejas neopentecostais e redes sociais, pois a classe média, antes cativa, debandou-se dela.
Até o final da década de 90, os cenários e a atmosfera da sociedade brasileira mostrados nas telenovelas das oito eram filmados nos bairros nobres de Copacabana e Ipanema, no Rio de Janeiro e nas suntuosas mansões do Morumbi e em escritórios chiques da avenida Faria Lima, meca do poder econômico-financeiro nacional, cujos protagonistas eram sempre brancos das classes média e alta belas atrizes e atores, cujos temas giravam em torno de suas tretas amorosas e pessoais por status social e dinheiro. Muita superficialidade. O pobre e o preto eram apenas figurantes lamentavelmente; só apareciam mesmo como empregada doméstica, balconista, manicure, mecânico, pedreiro e taxista. De fato, as novelas pareciam uma realidade paralela. Isso não era a verdadeira vida dos lares e fábricas brasileiras. Havia um mundo que o Brasil de privilegios não queria ver, negava e se envergonhava dele: a pobreza.
Paulo Rebelo, médico
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A GLOBO, O POBRE E O PROGRESSISTA
(PARTE II)
🖋 Aí, sem que percebêssemos, veio a avassaladora onda progressista mundial, oriunda do Primeiro Mundo, concebida por acadêmicos, celebridades e intelectuais de esquerda, querendo consertar o mundo da noite para o dia, exibindo patética e desconcertante MEA CULPA pelos males perpetrados por seus países imperialistas, e “cansados de tanta injustiça” para com os “excluídos e minorias” mundo afora, busca agora se redimir de seus pecados colonialistas; colocou-os como protagonistas, para lhes fazer igualdade e justiça social de cima para baixo e de fora para dentro, goela abaixo, portanto, resgate de sua dignidade, através de sua extensa e, por vezes, ambígua agenda social, pernóstica e demagógica: a WOKE AGENDA (ou agenda da lacração). Vendeu isso para o Brasil, acostumado a comprar mercadoria de segunda, pois a realidade do Primeiro Mundo é bem diferente da nossa.
Paulo Rebelo, médico
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A GLOBO, O POBRE E O PROGRESSISTA
(PARTE III)
🖋️ Acompanhando essa tendência mundial, a Globo, então, criou uma ampla programação voltada a esse público, verdadeiramente, desassistido e abandonado pelo Estado. Fantástica jogada de marketing! A pobreza dá lucros! O ambiente escolhido para faturamento politico e econômico foram as favelas e periferias brasileiras. Foi um grande investimento transmutado de social. Surgiram o “ESQUENTA”, cujo modelo era sobre assuntos cotidianos das comunidades, eufemismo de favelas, a novela “PARAISÓPOLIS”, a maior favela de São Paulo, encravada em meio bairro afluente da cidade, “A FORÇA DO QUERER”, com a nefasta protagonista Bibi Perigosa (a clara mensagem da telenovela era: “a sociedade precisa ser compreensível com o marginal, pois ele é uma vítima da sociedade”), MR. BRAU, o casal pobre, preto e favelado que deu certo na vida e etc, tudo para mostrar que o pobre, também, “é gente como a gente” e até melhor que o branco, desde que lhe sejam dadas oportunidades de crescimento pessoal, a começar acabando com a meritocracia, obstáculo para o pobre. E quem lhe daria essa chance? Ora, a Rede Globo, a segunda maior emissora de telecomunicações do mundo, atingindo quase 100% do território nacional, encabeçando essa virada na sociedade brasileira, coincidindo com a ascensão da esquerda no poder. Outrora chamada de GLOBOLIXO e GLOBOXTA por ela, tornou-se sua aliada.
Paulo Rebelo, médico
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A GLOBO, O POBRE E O PROGRESSISTA
(PARTE IV)
🖋️Destarte, se o Brasil não melhora, de fato, alimentando o ego de nossa “burguesia socialista, dita “consciente”, eleitora de Lula, autointitulada humanista e humanitária, imaginando praticar o bem sendo paternalista e condescendente, relativizando os erros e defeitos das minorias e excluidos para não mais ofendê-los, a GLOBO passou um verniz de beleza e romantização nas favelas para dar a impressão ao mundo de que o Brasil está melhor, mais justo, esperançoso e confiante em tempos de Lula, que ela ajudou a eleger, ainda que até agora esteja o povo aguardando pela “picanha com cervejinha” ao som do FUNK (literalmente, o chorume das favelas) ao som de Anitta, a lídima representante intelectual das quebradas.
Paulo Rebelo, médico
NOTA: ainda que pareça um texto aporofóbico, etnofóbico e racisata, ledo engano; acima de tudo é uma crítica ácida à contraditória e oportunista “burguesia socialista”, eleitora de Lula.
Paulo Rebelo
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