a conotação de "pobre de direita" foi uma das coisas mais deprimentes criadas pela classe média "consciente" ou "esclarecida" ou "instruída" para desmerecer o indivíduo da classe C e D, que não é eleitora de Lula, o apedeuta e bilontra. Os dois anos de seu governo já demonstraram o atraso econômico-financeiro e fiscal do Brasil, mas a "burguesia socialista", altiva, orgulhosa, não dá o braço a torcer. Articulado e influente, ainda imagina ter o poder de manipular o pobre, que perdeu o encanto por Lula. Ah, não penses tu que te acho altruista, magnânimo, humanista e humanitário por teres tua imagem associada ao LULA. Acho isso patético e vergonhoso. És um burguês, só que metido à besta.
PARA DEPOIS
PARA DEPOIS Por Paulo Rebelo Vim ao mundo Depois que ele estava feito Mas não estava concluido. Estava mal acabado, Reclamei! Tinha muitos defeitos; Um pouco deformado. Apressado, Achei que pudesse refazê-lo e, Inicialmente, pus-me a trabalhar Às cegas e como poucos, E não conseguindo, Gritei em praça pública Que nem louco, Até ficar rouco. Com o tempo, Fui deixando tudo p depois: Era mais conveniente E sensato, Depois que dormisse, Depois que acordasse, Que comesse E descansado, Pensasse… Não tive mais pressa Para nada; Nem mais filosofava. Deitado na rede, Procrastinava. Agora tudo fazia sentido; A vontade findou; O sonho passou depressa; Nada mais interessa; O mundo não mudou. O filme acabou… Paulo Rebelo, o médico escritor da Linha do Equador. Inspirado em DEPOIS? de Antonio Lobo Antunes, médico e escritor. Estátua: O PENSADOR de Rodin.
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