APRISIONADO

APRISIONADO


Até quando?

Sou inocente, senhor juiz!

O único mal que perpetrei

Foi à mim mesmo.

Nada devo, exceto à minha Consciência.

Já me basta ela,

Que me julga, 

Que me pune cotidianamente,

Sentenciando-me a uma eterna prisão,

Onde eu sou o meu próprio carcereiro e algoz.


Por Paulo Rebelo, médico escritor e poeta

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

PARA DEPOIS

MERCADO FINANCEIRO

UMA CARTA PARA NINGUÉM