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Mostrando postagens de setembro, 2022

DEFEITO DE FÁBRICA

 "O mundo tem 7 bilhões de seres humanos, que são produzidos em série e em escala industrial; é muito comum que existam peças com defeito de fábrica". 😜 Paulo Rebelo

ALMA LITERÁRIA

ALMA LITERÁRIA Por Paulo Rebelo Meu estilo Literário, Por pura ignorância ou crasso Desprezo às regras, Toscas rimas Sem métricas, Mera rebeldia Gramátical pueril, É não ter rumo, Limites Nem prumo, Variando Ciclotímica Durante o dia, De acordo Com o humor Do escritor. É puramente Imaginário, Incerto Destinatário. Indômita Minha escrita, Recusa-se A ter proprietário, insubmissa, De mim libertária, Corre errante pelos campos Sem amarras Para horizonte infinito, desejando Ser imortal Até que a tinta desvaneça. Apenas é imatura, Em estado bruto, Decantada, Impura, facho de luz, Que nem fogo fátuo, Que dela seja feita uma fogueira, Que conflagre o mundo inteiro, Que renasçamos das cinzas, Algo extraordinário que vige em mim Ou reste adormecido; Uma alma Incompleta, Outrora alienada, Perdida E assim, Desgovernada Do desvão da mente, Transmutando-se Numa escrita algum dia iluminada. Paulo Rebelo, o médico poeta.

LIBERALIDADE*

"A ampla liberdade de expressão, em nome do inalienável exercício da democracia por um indivíduo, tem um grave efeito colateral; a incondicional garantia de ser e poder para todos, inclusive, ser amoral e imoral, onde a ética é apenas um detalhe relativo, norteada pelo garantismo individual em detrimento do direito coletivo". Paulo Rebelo, médico.

REFÉM

"A justiça é refém dos humores da sociedade." Paulo Rebelo, médico.

CABO DE FORÇAS

"A justiça está no meio de um eterno cabo de forças entre o direito individual e coletivo, cujos inegociáveis deveres são negligenciados por ambos". Paulo Rebelo, médico.

A NEÓFITA

 A NEÓFITA* Home / CRÔNICA MÉDICA / A NEÓFITA* 🩺❤️🩺 A NEÓFITA Atendi uma senhora de meia idade, interiorana, de origem humilde e digna, com um sério problema de coração. Queixava-se de cansaço, palpitações e falta de ar aos esforços do cotidiano doméstico. Ao examiná-la, constatado que a doença se tratava insuficiência cardíaca. O seu coração estava dilatado e fraco, cuja causa era a pressão alta negligenciada durante décadas. Fui tomado de uma profunda empatia por ela e iniciei imediatamente o tratamento, pondo em sua mão um punhado de comprimidos, incluindo diurético, principalmente, os que facilitassem o trabalho de contratilidade. cardíaca. Assustada, arregalou os olhos. Percebendo sua enorme insegurança, brinquei firme com ela, mas com compaixão dizendo: “oh, mulher de pouca fé!”. Desconfiada, tomou um a um todos os comprimidos. Pedi que aguardasse sentada confortavelmente na sala de espera. Parece conversa de pescador; depois de aproximadamente 45 minutos, estava tão alivia...