Postagens

Mostrando postagens de julho, 2021

O PRIMEIRO AMOR A GENTE NUNCA ESQUECE (O PRIMEIRO FORA, TAMBÉM)

  O PRIMEIRO FORA A GENTE NUNCA ESQUECE* Home  /  TEXTO  / O PRIMEIRO FORA A GENTE NUNCA ESQUECE* O fora tem uma função pedagógica na vida humana. É a mais importante no amor. A rejeição leva o ser humano da baixa estima e autoconfiança diminuída ao amadurecimento um dia, salvo se a pessoa não morrer desse amor não vivido. O meu primeiro amor foi serôdio; foi a RUTE. Ela era linda, curvilínea. Era um amor adolescente, pueril, daquele sem que a gente se dê conta disso. Eu já era um jovem universitário na faculdade de Medicina na década de 80. Devia ter 20 ou 22 anos, não sei ao certo. Era um homem já feito, mas com cabeça de menino. Era um protótipo de “romântico”, do tipo “cabeça nas nuvens”, veja só. Eu creio que para amadurecer só precisava de um amor, não para afirmar a minha masculinidade, mas para consolidar a minha existência humana! Ah, ninguém vive sem a busca do amor. Uns vivem às cegas; não era o meu caso. Para uns não chega nunca. Para mim, eu acreditava q...

ALMA ANDARILHA

 🖊️ALMA ANDARILHA "A minha alma  Não pode  Nem deve ser Atiçada,  Incomodada  Nem provocada  Por nada  Nem por ninguém  Nesse mundo;  É muita dor  E sofrimento  A mais  Para alguém  tão frágil  E imaterial  Suportar,  Pois aos poucos  Adoece e morre;  Não precisa  De Revoluções;  Ela deseja  Apenas Serenidade  E paz.  Somente isso,  É o que pede  Todos os dias  Ao despertar. Todavia, Parece em vão. É que ela por si  Só, alucinando  E delirando  Desde que veio  Ao mundo,  Já nasceu Sentenciada A vagar Em busca da LUZ;  É a sua sina  Até os dias  Finais". 🌺🌺🌺 Paulo Rebelo, o médico poeta.

NOBLESSE OBLIGE

 🍁🍁🍁 Amigo irmão-Ã, creio q gostarás do texto. NOBLESSE OBLIGE 🖊️"Meus textos são que nem vômitos; não são para provocar ninguém, juro por Deus; nunca foi minha intenção. Não tenho culpa se incomodam, eu sei disso. Tem aquele odor amargo, levemente adocicado e azedo. É nauseabundo. Dificilmente, se consegue segurar o vômito quando ele quer vir. Peço-te perdão, então, a educação me obriga. Meus textos... É porque estou enfermo na boca da alma! Preciso vomitar para aliviar minha dor". Paulo Rebelo, o médico poeta.

AGRADECIMENTO

Imagem
AGRADECIMENTO Ao amigo-A, agradeço de coração os inúmeros compartilhamentos de meus textos: são aforismos, crônicas, contos, poemas e poesias. É um de meus hobbies preferidos. Escrevo há muitos anos. É uma catarse eficiente. A internet e o smartphone facilitaram a difusão entre familiares, colegas e amigos e até estranhos. É minha terapia comportamental. Ao invés de soltar um belo palavrão que num segundo traduz toda a força de pensamentos e sentimentos, quando estou enraivecido, amargurado ou desapontado com algo ou alguém, para não ser grosso ou injusto, escrevo na hora! Sinto e penso bobagens e muitas, mas ao escrever, o que me toma algum tempo, após refletir melhor, apago o texto ou o refaço, geralmente, após escutar a minha maior crítica literária que é implacável (ela dorme comigo): minha esposa Bernadete, mulher inteligente e esperta, sobretudo honesta; quando ela diz que o texto é uma m€rd@, nem discuto! Aliás, mulher quando é inteligente é páreo duro para qualquer homem; bate ...

DEUSA IMAGINÁRIA

"Todo homem tem a sua mulher ideal que deveria ser eterna, porém escondida no seu pensamento utópico, lá habita sua deusa imaginária eternamente inalcançável. ❤ Paulo Rebelo, o médico poeta.

SLACK LIFELINE

SLACK LIFELINE Assim é o homem; Uma contínua E imprevisível Imperfeição  Mutante,  Equilibrando-se  Na delicada Corda De sua fragil  Existência, Que se estende  Num vão De um abismo Assustadoramente  Profundo  E desconhecido, Em cujo caminho Não há volta. Paulo Rebelo, o médico poeta.

LUGAR NENHUM

LUGAR NENHUM "Isso de querer ser exatamente aquilo que a gente não é ainda vai nos levar a lugar nenhum." Por Paulo Rebelo, inspirado em Paulo Leminski

O PALCO

O PALCO O MUNDO Está invertido, Do avesso E de ponta-cabeça! Alguém já percebeu? Ou será que sou eu? Pois, mal o entendo, Isto é,  Não o entendo Absolutamente  Em nada. Aí me chamam De ingênuo Ou louco. Aliás, ninguém  Parece saber! Quem sabe? Criticam-me, Julgam-se Melhor que eu. Há horas que finjo Para não passar  Por ignorante E vergonha. Ora pergunto Ora me calo. É que não sei Interpretá-lo. Creio que ninguém Mesmo sabe. Então, elocubro Horas a fio, Inclusive, Quando sonho! Alucino; Ouço e vejo coisas Boas e más, Vou do passado Ao futuro Na velocidade da luz. Tenho delírios De grandeza E perseguição. Ora estou no paraíso  Ora no inferno. O mundo é um teatro Tão real... Mas, sei; Tudo é uma grande E séria ilusão. Para sobreviver, Não custa fantasiar. Então, Aos trancos e barrancos, Vou atamancando, Pegando atalhos, Desviando caminho, Costurando E remedando. Aprendi a pensar melhor. Depois de muito  Me deixar enganar, Aborrecer-me E me frustrar, Chega,...

ACORRENTADO

ACORRENTADO A impressão  Que tenho É que já nasci  Endividado  E preso a um  Único caminho, Acorrentado. Não sei bem o porquê. Assim teria começado O meu desejo de correr  Pelo mundo Que nem uma lebre, De fugir para longe Para não ser caçado, Onde não seria cobrado, Onde não teria que pagar  Por nada. Seria um homem livre. De fato, Um ex-escravo, Alforriado. Jamais pedi para nascer, Mas DEUS disse: "NASÇA!" E já que estou aqui, Não é tão ruim assim; Poderia ser melhor, Mas não depende  Só de mim; Depende do tempo, De meus sonhos, Da ausência de dores, Do vento. Gostaria de dar  Um "BOOT" em mim mesmo Como num computador, Para reiniciar tudo Do tipo "RESSETAR"  Minha vida, Cuja a memória está  Cheia de feridas E infectada  Por desilusões. Assim, Minha alma seria Imorredoura, Resistente Mais leve Do que uma pluma. Voadora! Para todo sempre Imune; Estaria inundada de sabor, Cor E amor. Paulo Rebelo, o médico poeta.

CONTRASTE

CONTRASTES Em cima Embaixo Dentro Fora À direita À esquerda Aspereza Suavidade Claro Escuro Sanidade Loucura A verdade A mentira O bem O mal Contrastes Aos poucos Ou subitamente, Para uns A alegria de vida Para outros O alívio do sofrimento  Nos estertores finais. Paulo Rebelo, o médico poeta.