O SILÊNCIO DO JUDICIÁRIO BRASILEIRO
O SILÊNCIO DO JUDICIÁRIO BRASILEIRO
Por Paulo Rebelo
Uma grande parte silenciosa do judiciário brasileiro, composta de associações de advogados, OAB, procuradores, promotores e magistrados garantistas/ constitucionalistas, notoriamente simpatizantes de Lula, pelos bastidores, hoje, já concorda que a Alexandre de Moraes "comete excessos e erros" em suas ações, mas não passam de observações inócuas que em nada mudam o danoso curso dos acontecimentos, o que acabam por consolidá-lo equivocadamente como protagonista na defesa do Rule of Law (Estado Democrático de Direito). Apologéticos, fazem manifestações tímidas. Recusam-se a condenar suas transgressões constitucionais, que acabariam por tornar seus atos nulos. São tardias as suas "observações da salão". Lamentavelmente, assim vejo, essas pessoas que contribuíram para que Lula chegasse ao poder, referendando Alexandre de Moraes que censura severamente e persegue a oposição como sobejamente demonstrado nas publicações da VAZA TOGA, claramente, sufocando-a incluindo-a no inquérito das FAKE NEWS desde 2019, apelidado de "inquérito do fim do mundo".
Por repulsa à BOLSONARO e "bolsonaristas" e o que a "extrema direita" representa, sacrificam a democracia que juram defender. Apenas naïves acreditam mesmo que o vivemos numa democracia plena, sendo necessário relembrar quando há censura prévia, presos, exilados, e fugitivos políticos, páginas/ sites derrubados e desmonetizados, passaportes retidos, salários e contas bancárias bloqueadas e etc.
Todavia, as muitas ações de Alexandre de Moraes à base de ofício sem manifestação do MP e da PGR, claramente, antidemocráticas não passaram despercebidas por analistas políticos sérios e grandes juristas nacionais, que passaram a criticá-lo publicamente, denunciando seus atos autoritários, pasmem, referendados pela maioria dos demais ministros do STF e louvados por uma imprensa tradicional venal, aplaudidos pela "burguesia esclarecida", ganhando repercussão mundial, culminando com sansões para vários autoridades e a aplicação da Lei Magnitsky para Alexandre de Moraes.
Ainda é pouco para restaurar a democracia no Brasil.
Paulo Rebelo, médico escritor e poeta.
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