O COXINHA

O COXINHA

Por Paulo Rebelo


A razão de minha rejeição ao indivíduo auto intitulado "socialista", não é nem tanto por parte de sua agenda política invasiva, impositiva e contraditória, como a apologia ao aborto, à ideologia de gêneros, a descriminalização das drogas, a escola partidária sob a metodologia de Paulo Freire e a desmilitarização desinvestimento das forças polícias e militares, ditas opressoras, entre outras doutrinas, é de natureza pessoal mesmo. É impossível alinhar-se com ele, quiçá simpatizar. 


Esse indivíduo parece um ser extra-terrestre.


Quem não está a seu lado, não só não é seu "companheiro", mas além de imaginário adversário, seu inimigo público n• 1. 


Acredita ser democrata, mas é o oposto. Democracia verdadeira mesmo tem que ser à sua moda socialista. É agressivo e incivilizado ao ser confrontado.


Por pertencer à classe média, que de antemão despreza, e por discordar dele, para ele, minha família seria "alienada", indiferente àquele ser humano "que come o pão que o diabo amassou", desumanamente, largando-o à própria sorte ou ainda, alheia à poluição e destruição ambiental, à qual contribuiríamos para isso pelo jeito nosso consumista e afeita ao desperdício, enquanto muitos nada têm. Portanto, segundo seus princípios deveríamos, deveríamos ser mais "comunistas" e "ecologistas" como ele diz ser nas redes sociais.


Pelo fato de não rezar pela sua cartilha socialista a ser implantada no capitalismo do qual ele se beneficia, jocosamente, sou um "conservador, "reacionário", portanto antidemocrata.


Então, agressivo, sua cantilena socialista é que eu, egresso da classe C, hoje, médico, seria um "coxinha", minha esposa pediatra, supérflua "dondoca" e nossa prole, privilegiados "filhinhos de papai". 


Suposto traidor de suas origens, eu reproduziria um modelo opressor de abjeta supremacia moral e capitalista ocidental, responsável pela escravidão dos africanos e genocídio dos povos originários da América. Pura verborragia.


Com seu revisionismo histórico, espera que eu me redima e me arrependa de meu atávico "comportamento opressor", transferindo para mim seu complexo de culpa.


Assistindo sua narrativa socialista, eivada de demagogia e pedantismo, estando eu na área da saúde há mais de 40 (quantenta)anos, é impossível não atentar para a saúde mental desse indivíduo (Vide o discurso de próceres petistas, como os de Lula e Marilena Chaui, vociferando que "a classe média não presta" e é a causa de todos os males da sociedade brasileira. Já sou agredido verbalmente nas redes sociais e por isso, a título de defesa, denuncio publicamente, o seu comportamento mórbido. Para ele sou um "fascista" e um racista, se ouso chamar um negro de  "preto" ou nêgo.


Além de eventuais transtornos de humor e comportamento inerentes a todo e qualquer ser humano, uma abordagem psicopatologica desse indivíduo antissocial, que nos distância como seres humanos, revelaria que por trás de sua narrativa bipolar, ora revolucionária ora "democrática", se esconderia a inveja, o recalque, o despeito e o rancor, próprios de seu complexo de inferioridade e dificuldades, dignos de pena e tratamento médico.


Ao final, a sua visão utópica de mundo é bem superficial e romantizada, eivada de um sentimento de vendeta revolucionária. Anacrônico, falta-lhe conhecimento histórico, pois seus ídolos são genocidas e fraticidas, modelos de justiceiros sociais.


Francamente, gostaria de tê-lo como amigo e, também, na luta pelas grandes causas, mas seus métodos...No fundo, o "esquerdista" não é uma má pessoa, mas se não mudar seu discurso justicialista é impossível alinhar-se ao seu lado; é um ingênuo sonhador assistencialista.


A pergunta é: quem vai trabalhar para cumprir seus desígnios sociais se ele condena quem trabalha? Ele mesmo deixa a desejar.


O seu discurso beligerante ratifica que "o escravizado de hoje é o escravocrata e autocrata de amanhã para fazer suas vontades".


O esquerdista deseja criar um tipo de classe média "isenta do pecado original".


Assim, a ordem seria buscar manter, no mínimo, a civilidade diante entre nós, já que, lamentavelmente, não existe simpatia diante de tanta divergência.


Paulo Rebelo, medico.

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