O DOUTOR SOCIALISTA

🩺O DOUTOR SOCIALISTA

Por Paulo Rebelo 


"A classe média pira, quando vê um filho de pedreiro ou lavadeira se formar doutor"(graças ao LULA, sem duvida!).


Aí está o grandioso chamamento da esquerda nacional, maldosamente, fustigando a sociedade brasileira, que reage gritando-"sou playboy, não tenho culpa se teu pai é motoboy", algo reprovável e incompatível com o decoro de um médico.


Q falácia e bravata de ambas as partes! 


A maioria dos filhos-as de motoboys ou outras categorias de classe trabalhadora, graduada como médicos, lamentavelmente, por uma série de razões, não estudou o bastante durante a escola para ser aprovado no mais difícil dos vestibulares para medicina, e alguns e familiares, ao demonstrar sua saga e conquistas, pateticamente, perdem o completamente o respeito, quando atiram seu recalque, despeito e rancor no outro, que teve mais apoio/suporte/condição estrutural física, econômica e psicológica para poder se dedicar mais à medicina, e não "sorte" nem "oportunidades", que seus filhos, egressos das classes hipoteticamenteinferiores, não tiveram. Não se trata disso. 


O privilégio de uns é de ter sido educado adequadamente pelos pais. Eis a razão do sucesso: CONHECIMENTO.


Para tornar-se médico-a, é uma longa e íngreme estrada. Não é para qualquer um nem para qualquer família. Afinal a mais nobre das profissões cuida do homem em toda a sua dimensão ontológica, sob a égide da ciência, deontologia médica e amor ao próximo.


A esquerda busca atalhos.


O povo, que ridiculariza o médico recém-formado como "burguês, filhinho de papai", se esquece do trabalho sobre-humano realizado por jovens médicos durante a pandemia da COVID-19? Será que saberia dizer quantos deles morreram, deixando seus pais, conjuges desolados e filhos desamparados financeira e emocionalmente? 850 vidas foram ceifadas, lutando por pacientes desconhecidos. Que injustiça!


Pergunto: que outro profissional daria a sua própria vida por um estranho no cumprimento do dever? Juiz? Desembargador? Político? Professor? Personal Trainer? Digital Influencer...?


Que saibam todos, que a maioria dos médicos não vem das classes afluentes.


O preconceito é bilateral! Aqueles que endeusa o médico, cujo os pais eram analfabetos e pobres, romantizam suas vidas como se fossem uma epopeia a ser glorificada e exemplo a ser seguido para toda a sociedade. Não é; esse jovem é uma bela flor de lotus, que nasceu no pântano, leia-se, no meio de uma favela ou invasão, e só. Sobreviveu pela obra de DEUS. A dura realidade é que, com o devido respeito e sem demérito, boa parte obteve sucesso através do Sistema de Cotas Raciais (universidades públicas), do crédito estudantil + cotas raciais (universidades privadas). Perdulários, empurram a conta para a sociedade, cuspindo no prato que comem. Data venia: jamais chegariam a ser médicos sem "empurrão", diante de tanta adversidade "extra". Não basta a determinação. Vamos ajudar, então, mas não me venham arrotar supremacia moral do pobre que venceu na vida, "apesar da burguesia".


O seu maior exemplo de vida é o LULA, apedeuta, que não é nenhum paradigma de sucesso profissional, ética nem moral. Por aí se atesta o juízo valorativo distorcido dessa gente. E deixar claro que NÃO os acho más nem sem caráter; são imaturos politicamente e perigosamente ingênuo, massa de manobra da intelligentsia petista.


O jovem médico de hoje é chamado de "frio e insensível", até "desumano", "mercenário:, "mafioso", "garimpeiro" e "puxando a cachorrinha" (subempregado). 


A narrativa desse gente pobre emocional e psicológico é de sofreguidão.


O meu discurso é de incredulidade e indignação, diante desse tal absurdo e crassa ignorância. 


Pergunta-se quem e quando começou essa rinha de galos. Quem nasceu primeiro-o ovo ou a galinha?


Meu cartão de visita do qual não me orgulho desvairadamente, é de uma consciência tranquila e de paz. Tenho uma certa aflição, quando penso que meus filhos podem ser vítimas de intolerância, discriminação e racismo por terem nascido em "berço de ouro", leia-se, fruto de árduo e honesto trabalho. 


É o nós contra eles, mote da luta socialista de classes. 


Egresso da classe C, médico há 40 anos, casado com médica pediatra e com todos os cinco filhos na área médica, para a esquerda pedante e demagoga, desnutrida moral e intelectualmente, eu sou um "coxinha", minha esposa, "dondoca", nossa prole, "filhinhos de papai". 


Meu DEUS, que baita despeito e complexo de inferioridade. 


Após decadas dedicadas à medicina, apenas sinto um sentimento de dever cumprido; não fiz mais do que obrigação honrar pai, mãe e a medicina. Aos queixosos aqui em abundância, recomendaria aconselhamento psicológico, de certo.


A esquerda POP precisa de "doutores" à moda socialista para chamar de seus, mas curiosamente, não do tipo médico cubano a ser explorado nem franciscano; chega de pobreza, dirá a "nova classe média petista", massa de manobra da ladina intelligentsia petista.


Ao final, com tanta "intolerância bilateral", é impossível defender, sem constrangimento,  defesa em prol de qualquer um.dos grupos, pois, vergonhosamente, é o sujo falando do mal lavado.


Paulo Rebelo, médico.

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