ARITIGO PUBLICADO NOS EUA SOBRE LULA

Artigo publicado nos EUA 

"aponta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria contribuindo para o declínio da democracia e da economia na América Latina. Segundo a especialista em política latino-americana, há uma contradição na proposta de Lula de erradicar a fome e a pobreza até 2030, apresentada no G20, realizado no Rio de Janeiro. “Suas políticas, tanto internas quanto externas, desde que assumiu o cargo em janeiro de 2023, correm o risco de levar o país a um caminho ainda mais problemático”. A

Democracia Enfraquecida na Região.

Mary Anastasia descreve um cenário de deterioração democrática na América Latina, onde o capitalismo democrático está sendo substituído por uma combinação de Nacionalismo e Autoritarismo. Ela cita a presidente do México, Claudia Sheinbaum, como exemplo. Desde que assumiu em 1º de outubro, Sheinbaum consolidou o poder com apoio de emendas constitucionais aprovadas pelo partido Morena, enfraquecendo a independência do judiciário e dos órgãos reguladores. O país enfrenta agora problemas como crime organizado, desvalorização do peso e falta de energia que afetam o crescimento. 

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A matéria destaca que “Venezuela, Bolívia, Honduras, Nicarágua e Cuba são refúgios para o tráfico de drogas e também eliminaram a independência institucional”. Em El Salvador, a troca de democracia por segurança pessoal é descrita como “racional, mas provavelmente será dolorosa a longo prazo”. A lei e a economia na Colômbia também enfrentam dificuldades significativas.

Lula e as Relações Exteriores

No artigo, Lula é descrito como um “dinossauro da Guerra Fria” que busca alianças com líderes que não defendem um governo limitado. “Ele prefere aliados ditadores que não insistem em um governo limitado, como os outros membros do grupo Brics — Rússia, Índia, China e África do Sul”, afirma a colunista. Esses países têm se mobilizado para reduzir a influência do dólar e das instituições financeiras ocidentais, criando suas próprias alternativas. (Moeda única) 

O’Grady também aponta o apoio de Lula ao regime de Nicolás Maduro, exemplificado por sua postura nas eleições venezuelanas. “O antiamericanismo de Lula foi escancarado depois do resultado das eleições na Venezuela”, com o Brasil se unindo ao México e à Colômbia para impedir que a Organização dos Estados Americanos reconhecesse a vitória de Edmundo González Urrutia. Para a colunista, “como o apoio de Lula à ditadura cubana, isso foi um ato de antiamericanismo, e não uma crença na legitimidade de Maduro”.

Economia Brasileira em Alerta

A política econômica de Lula também é alvo de críticas. O’Grady observa que as ações do governo abandonaram a responsabilidade fiscal, aproximando o Brasil de um modelo de “república de bananas”. Sob a gestão de Paulo Guedes (2019-2022), houve corte de gastos e controle do déficit. Agora, o déficit fiscal do setor público é de 9,34% do PIB, comparado a 7,5% um ano antes, conforme relatório do Goldman Sachs de 11 de novembro.

A inflação atual, de 4,6%, e a necessidade de manter a taxa de juros em 11,25% para controle da economia também são aspectos preocupantes mencionados. Grandes corporações conseguem financiar-se a taxas em dólar, mas pequenas e médias empresas enfrentam juros locais elevados. O futuro do Banco Central, com a substituição de Roberto Campos Neto por Gabriel Galípolo, é outro ponto de incerteza. “Os mercados estarão atentos para ver se a independência do banco central sobreviverá. Se não, os pobres serão os que mais sofrerão”, destaca a colunista.

Proposta de Imposto Global e Histórico de Corrupção

Lula, mesmo adotando uma postura crítica em relação ao dólar, apoia um imposto global sobre a riqueza para arrecadar cerca de US$ 250 bilhões anuais de 2.800 bilionários. Segundo o governo, a intenção é destinar esses recursos ao combate à pobreza e às mudanças climáticas. Para O’Grady, essa proposta é paradoxal: “A ideia vem de um político cujo Partido dos Trabalhadores supervisionou o maior esquema de corrupção da história da América Latina e que foi condenado — e foi absolvido por seus pares

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