MACUNAIMA E OS PROPONENTES DA IGUALDADE RACIAL.
Adri Amato, interessante visão; antes fosse. Agora a onda progressista (já terminando) é fazer o revisionismo histórico em busca de igualdade e justiça sociais e "reescrever a história", derrubando estátuas e depredando monumentos públicos, criando falsos heróis de um povo, símbolos de luta da resistência como ZUMBI DOS PALMARES.
Agora como cancelar MACUNAIMA, um personagem tão real? Traduz o sincretismo do negro e o indígena, só possivel no Brasil, criando a alma do povo brasileiro, através da figura mítica, mística e selvagem, inculta, caricata, naïve e ladina ao mesmo tempo; o anti-herói preguiçoso e sem nenhum caráter, que vai a SP p recuperar o seu amuleto, metaforicamente, em busca da civilização branca. O movimento artístico-cultural da Semana da Arte Moderna de 1922, criado por uma afluente elite branca, escrevendo na história o Modernismo brasileiro. Impossível apagar isso. Cancelar MACUNAIMA é matar a história.
O livro Macunaima busca fazer um retrato do povo brasileiro e criticar a falta de caráter da nação (através do negro e do indígena). A história se repete através do preto baiano, DAVI, ganhador do BBB24, malandro e sem caráter. O cara sumiu das mídias sociais. Tornou-se indigesto ao público; uma grande contradição.
Os proponentes da igualdade racial não podem fazer isso com MACUNAIMA.
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