A MERCANTILIZAÇÃO DA MEDICINA
A MERCANTILIZAÇÃO DA MEDICINA
Por Paulo Rebelo
À guisa do pobre ter amplo acesso à medicina pública (é o que dizem), eis a razão da romantização da medicina que está se popularizando e decaindo de qualidade a toque de caixa, sob a batuta do MEC, orgão infestado de técnicos, conhecido por estar ao lado da atividade empresarial, sempre solicita ao abrir faculdades médicas (privadas) em cada esquina, pois a ordem de Lula é "desetilizar a medicina", criando um "médico mais humano" para chamar de seu, ao mesmo tempo em que a qualidade de ensino cai ou é barateada para levá-la à população pobre a qualquer custo, pasmem, através de uma medicina privada! (A UNAMA é universidade particular). Pergunta-se, porque não se cria um polo universitário público? Além disso, esse governo socialista quer formar médicos, originários das classes C D e E, ajudados pelo Sistema de Cotas Raciais e pelo Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), criado em 1999 pelo Ministério da Educação (MEC) para financiar – ou seja, parcelar as despesas do crédito fornecido – de cursos superiores particulares para alunos de baixa renda. Em tese, ele possibilita o acesso a um ensino de qualidade em instituições, que sejam aprovadas com notas altas pelo próprio MEC, com pagamento após o término do curso. Todos sabemos que isso é uma arapuca. Ao final, as faculdades privadas recebem as mensalidades integralmente, mas sem emprego garantido os graduados não conseguem pagar suas dívidas, recebendo do governo o perdão ou desconto da dívida em até 90%.
Assim, o governo socialista vai criando o seu "médico cubano", interiorizando a médico, numa localidade, notoriamente, pobre, porém não é de graça.
A saber: por meio de liminares, as grandes instituições de ensino abriram 75 cursos de medicina durante o bloqueio de cinco anos, sendo cinco públicos (três estaduais e dois federais) e 70 particulares, totalizando mais de 6.000 vagas. Desde 2010, o número de cursos quase dobrou, passando de 208 para 389.
Expansão desenfreada:
Em abril de 2024, o Brasil tinha 389 escolas médicas. Este é o segundo maior número de escolas médicas no mundo, atrás apenas da Índia.
Na China, os médicos de Pés Descalços são também conhecidos como médicos camponeses, instituídos pelo governo pós revolucionário chinês que organizou a China a partir de 1º de outubro de 1949.
Aliás, Lula já disse muitas vezes que a China é o seu modelo de inspiração sociopolítico econômica.
Paulo Rebelo
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