AS REDES SOCIAIS ocupam um modesto, mas importante espaço na minha vida como entretenimento. São os meus olhos do mundo.
Aproveito para dividir um assunto pessoal contigo. Minha página social é um passatempo agradável para mim; é meu diário e álbum de fotografias. Poupa-me tempo. É muito fácil fotografar e digitar através do smartphone. É o local onde frequentemente registro meus textos literários. Ajuda a dar clareza e forma aos meus pensamentos e dar equilíbrio aos meus sentimentos, por vezes, conflitantes.
Também, é onde e como encontro meus amigos e conhecidos e sei como estão e por onde andam. É divertido.
Através de muitos sites de notícias mantenho-me informado. Há inúmeros sites de línguas estrangeiras, que aprecio e leio sobre conhecimentos gerais, mas, sobretudo, literatura filosofia, biografias e história geral.
Nem tudo são flores. Às vezes, esquerdistas desconhecidos e desocupados invadem meu Facebook e, incomodados com minhas críticas à esquerda, inconvenientemente, me xingam.
Aprendo muitas coisas nas redes sociais, mas acima de tudo me entretenho e me divirto. É uma válvula de escape. É na minha página social, que externo o meu pensamento sobre assuntos atuais como aborto, drogas, racismo, transgenereidade e etc. Não escrevo para agradar nem ofender ninguém. Alguns imaginam que é pessoal ou sentimental. Nos textos exercito a prosa e a minha cognição. Sou "forçado" a estudar gramática e vocabulário.
Adoro me perder durante minhas madrugadas insone. Nessa hora, escrevo e muito. Uma outra coisa boa é quando quero falar sem incomodar ninguém, portanto escrevo! Não perturbo minha mulher, filhos nem amigos com problemas comuns, quando eu mesmo posso resolvê-los. Muitos estão ocupados ou cheios de problemas pessoais, divorciados e doentes. Quando bate saudade eu os procuro. Acho que todo mundo faz isso, né? Pelo menos tentam.
Paulo Rebelo, médico escritor e poeta.
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