TU SENTES?



(Em uma manhã ensolarada, diante do mar, o poeta e sua musa abraçados. Em um estado onírico, ao longe, ele imagina três belos deuses: o mar, o vento e o sol, maravilhados pela beleza dela. Nessa atmosfera, ele sussurra em seus ouvidos).

Amor meu,
Tu sentes o que sinto?
As ondas do mar azul como um deus te observam com encanto, provocando em mim ciúmes e orgulho incontidos?
Juras que não percebes o vento de proa desalinhando teus longos cabelos negros? 
E que os matinais raios de sol maliciosamente beijam a tua pele, fingindo não te dourar ao te acariciar, levando-me aos limites de ciúmes de ti?
Sim, creio que percebes. 
Não negues! Tu és bela: não há como evitar tal paixão,
 pois o teu belo sorriso monalístico te trai pelo prazer que, no momento,
 infinitamente, sentes pela atração que despertas nos deuses da natureza.

Assim, somos todos teus agora...
(Eu, a natureza aos teus pés e o poema que ora te escrevo)


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